terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Não se pode acertar sempre... certo?!
Michel Gondry assinou a direção de “Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças”, um dos melhores filmes que eu já vi e que marcou profundamente um período da minha vida.
Com a “Terapia do Sono”, não foi diferente, o filme não tem o mesmo impacto do brilho eterno mas é simplesmente genial e também pontuou um dia inesquecível.
Talvez por isso minhas expectativas com relação a Rebobine Por Favor fossem tão altas.
O filme não é bom, Jack Black não traz nada de novo, simplesmente repete o personagem já interpretado por ele em Nacho Libre e Escola do Rock. A trama é batida, um negocio em eminente falência e um grupo de pessoas atrapalhadas lutando para salva-lo. Gondry usa os elementos básicos para um roteiro que funcione, uma dupla cömica e a mocinha pra garantir um romance. O final feliz acaba aparecendo apenas em esboço, mas ainda assim aparece... Enfim... decepção.
Mas ainda assim, foi mais um dia pra ser lembrado (e marcado por um filme de Gondry). Stress na UNESP, filminho ruim, conversas demasiadamente sinceras ao telefone e uma chuva que parecia não acabar nunca...
Ainda bem que a casa reservava banho quente, chá, cigarros, silëncio e um bom filme...
Afinal de contas quanto só, gosto mesmo é dos livros, dos filmes e do peso das coisas.
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